quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Filosofia - Pensamentos Mitológicos - Mitologia Maia (Introdução a Filosofia)


Criação do mundo

Na mitologia maia, Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão sábios como antigos. Huracán, ou o ‘coração do céu’, também existiu e se lhe dá menos personificação. Ele atua mais como uma tempestade, da qual ele é o deus. Tepeu e Gucumatz levam a cabo uma conferência e decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. O homem é criado primeiro de lama mas este se desfaz. Convocam a outros deuses e achem ao homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma. Finalmente o homem é criado a partir do milho por uma quantidade maior de deuses e seu trabalho é completo. Para os maias, a terra era uma prancha quadrangular e plana - eles não tinham o conhecimento de que o planeta é redondo. Essa prancha era dividida em quatro áreas relacionadas aos pontos cardeais, que possuíam cada um uma cor. O oeste era negro, o norte, branco; o leste vermelho; e o sul, amarelo. O zênite, ponto mais alto do centro do céu, e o nadir, ponto mais baixo no interior da terra, também eram reverenciados. Esse eixo era considerado sagrado e tido como o centro do universo. Além do céu e da terra, havia também o submundo, local de destino dos mortos. Na verdade, nove mundos subterrâneos, empilhados. Eram dominados por Ah Puch, o descarnado. Templos como o das Inscrições, na cidade de Palenque, reproduzem em suas construções tais níveis subterrâneos. Esses mundos não são estáticos: uma grande árvore tem suas raízes fincadas no submundo, passa pela terra e chega aos céus.


Criação do homem

Os deuses maias já existiam. Mas de que adianta ser uma divindade e não existe ninguém para acreditar em seus poderes? Com essa ideia, dois deuses maias, de acordo com Popol Vuh, resolveram criar a humanidade.
Gucumatz era o deus do mar e conversou com seu parceiro Huracán, o dono do céu. A primeira tentativa foi um fiaco. Eles não conseguiam nem falar o nome dos deuses. Só grunhiam. Então foram  transformada nos primeiros animais da terra.
A segunda tentativa usou argila. Parecia um pouco melhor, o único problema era que os homens se dissolviam na água, além de serem meios tortos e claudicantes. Os deuses ficaram bem frustrados. Foram procurar ajuda com Xpiyacoc e Xmacane, bons espíritos que eram ainda mais velhos do que eles. A sugestão: façam os homens de madeira e as as mulheres de junco. Eles tinham tremendo defeito: não honravam seus deuses. A solução foi a mais  manjada de todas: infeliz com os homens? é so mandar um inundação e acabar com a raça. E assim foi feito.

Mas Haracán perseverou. Amassou milho branco e amarelo até forma uma pasta. Com ela, criou os primeiros 4 homens, mas percebeu que eles eram inteligentes demais. Então soprou uma neblina em seus olhos para que só enxergassem de perto e nunca tentassem virar deuses. Quando acordaram, deram de cara com 4 mulheres, que se tornaram suas esposas. Desses casais descendeu o povo Maia.  

Sociologia - Grandes sociólogos - Karl Marx

                                     

“A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes."

      Vida de Karl Marx

Karl Marx nasceu em Trier em 5 de maio de 1818, era o filho mais novo de uma família judaica de classe média. Durante sua infância e juventude estudou sob tutela do Barão Ludwig Von Wesrphalen. Aos 16 anos Karl ingressou na universidade de Bonn, para estudar Direito, mas tempo depois abandonou seus estudos de Direito para estudar Filosofia em Berlim, Karl se aprofundou no estudo do pensamento de Hegel (Um filosofo alemão) e na dialética. Após concluir seu doutorado em Filosofia, Karl começa a aprofundar-se em diversos pensamentos filosóficos. Reconhecendo a importância do movimento socialista, Karl se casa em 1843 e se muda para Paris, mas sem perde o contato com outros intelectuais e socialistas da época. Karl morre em 14 de março de 1883 em Londres.

      Karl Marx e a luta de classes sociais

Karl Mark argumentava que nas divisões de classes sociais baseiam-se em diferenças nas relações entre os indivíduos e processo de produção, em especial na propriedade e controle dos meios de produção.
Sob o capitalismo, esses meios são possuídos e controlados por uma única classe ou seja a classe burguesa onde os membros não produzem suas riquezas. Em vez disso todo trabalho fica para a classe de operários, ou seja quem produz riquezas não controla elas ou contrario e o burguês que controla tudo. O capitalista depende  do  trabalho do operário, mas ele apenas controla todo o trabalho.
Karl queria a inversão da pirâmide social, ou seja, pondo no poder a maioria, os operários, que seria a única força capaz de destruir a sociedade capitalista e construir uma nova sociedade.
Essa luta que Marx propõem não se limita a luta por melhores salários, essa luta deveria ser ideológica. O nome dessa ideologia que Mark dizia é o socialismo, então essas lutas teria que fazer todos conhecer o socialismo e assumido como luta política pela tomada de poder.





Biologia - SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


·         É constituído por:
·         uma vulva (genitália externa),
·         uma vagina,
·         um útero,
·         duas tubas uterinas (ovidutos ou trompas de Falópio),
·         dois ovários.
·         Está localizado no interior da cavidade pélvica.

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Vulva (Genitália Externa)
·         Delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios, recobertos por pêlos pubianos na mulher reprodutivamente madura.
·         Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios, protegem a abertura da uretra e da vagina.
·         Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
Vulva (Genitália Externa)
·         Prepúcio do clitóris (clitoriano): dobra de pele que envolve o clitóris.
·         Monte de Vênus: coxim gorduroso, que diminui o impacto durante a relação sexual, localizado acima do prepúcio clitoriano.
·         Óstio (meato) uretral externo: orifício por onde sai a urina; está localizado entre os pequenos lábios.
·         Vestíbulo da vagina: é um espaço localizado entre os pequenos lábios.
Vulva (Genitália Externa)
·         Hímen: membrana circular que protege a entrada (óstio) da vagina, fecha parcialmente o orifício vulvo -vaginal e é perfurado no centro, podendo ter diversas formas; geralmente se rompe nas primeiras relações sexuais.
·         Carúncula himenal: é o que restou do hímen após várias relações sexuais,  principalmente após o parto.

HOMOLOGIA DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS
Vagina
·         Canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos; é o órgão feminino de cópula.
·         Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin; secretam um muco lubrificante.
·         Possibilita também a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
Útero
·         Órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. 
·         É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio
·         Está subdividido em fundo, corpo, istmo e cérvix (colo do útero).
Tubas uterinas
·         Também chamadas ovidutos ou trompas de Falópio.
·         Dois ductos com cerca de 10 cm de comprimento que unem o ovário ao útero.
·         Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas Æ batimentos dos cílios microscópicos e movimentos peristálticos impelem o gameta feminino até o útero.  
·         Está subdividida em 4 partes, desde o útero até ovário: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo.
Ovários
·         São as gônadas femininas ; responsáveis pela produção dos gametas femininos é conhecida como ovogênese.
·         Produzem estrógeno e progesterona; liberam os hormônios sexuais femininos.
OVOGÊNESE
·         Período fetal:
·         1- Multiplicação (período germinativo): ovogônias sofrem várias divisões meióticas; novas ovogônias.
·         2- Crescimento: ovogônias crescem e sofrem modificações graduais; produção de ovócitos I.
·         A partir da puberdade:
·         3- Maturação:
·          Ovócitos I sofrem 1ª divisão meiótica Æ ovócitos II.
·         Ovócitos II iniciam 2ª divisão meiótica, parando em metáfase II Æ ovulação.
·         Se ocorrer fecundação:
·         4- Ovócitos II completam a 2ª divisão meiótica, resultando no óvulo.
OVOGÊNESE
OVÓCITO II
·         Camada cortical: bem próxima à membrana plasmática, no interior da célula Æ numerosas vesículas secretoras; grânulos corticais.
·         Zona pelúcida: revestimento externo composto principalmente de glicoproteínas; dá proteção mecânica.
·         Corona radiata: camada externa à zona pelúcida Æ formada por células foliculares; fornecem moléculas precursoras de macromoléculas que serão sintetizadas no interior do ovócito.
CIRCUITO HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE
·         Freqüentemente o sistema nervoso interage com o endócrino formando mecanismos reguladores bastante precisos.
·         Hipotálamo: localizado no encéfalo diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer controle sobre ela por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação), o meio pelo qual o sistema nervoso controla o comportamento sexual via sistema endócrino.
·         O hipotálamo estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a liberação de hormônios gonadais na corrente sanguínea.
·          Na mulher a glândula-alvo do hormônio gonadotrófico é o ovário; no homem, são os testículos.
·         Os hormônios gonadais são detectados pela pituitária (outro nome da hipófise)  e pelo hipotálamo, inibindo a liberação de mais hormônio  pituitário, por feed-back.
·         Como a hipófise secreta hormônios que controlam outras glândulas e está subordinada, por sua vez, ao sistema nervoso, pode-se dizer que o sistema endócrino é subordinado ao nervoso e que o hipotálamo é o mediador entre esses dois sistemas.

Ciclo menstrual

O ciclo menstrual é o resultado da interação de uma série de hormônios produzidos na mulher, que interagem entre si. Os hormônios envolvidos nesse processo são produzidos no cérebro (FSH e LH) e nos ovários (estrógeno (E) e progesterona(P)). Os hormônios produzidos no cérebro possuem basicamente a função de regular os hormônios ovarianos, sem outras ações no corpo. Já os ovarianos, além de regular o ciclo menstrual, tem outras ações.
Ações hormonais no útero:
Estrógeno: faz o endométrio (camada de dentro do útero) crescer, ficar espessa.
Progesterona: faz o endométrio ficar estável, firme, e mais irrigado, com mais vasos sanguíneos. Também leva a um aumento das glândulas secretoras, resultando num aumento da secreção vaginal fisiológica (normal).
Ciclo menstrual:
Fase folicular:
Inicia-se no primeiro dia do ciclo: o primeiro dia da menstruação. Nessa fase ocorre um aumento do FSH, que estimula o desenvolvimento de alguns folículos, com conseqüente aumento da sua produção (pelos folículos) de estrógeno.
Os folículos são as estruturas compostas por um “futuro óvulo” (célula que se transforma no óvulo ao ficar madura) rodeado por células produtoras de hormônios, a granulosa. São essas as estruturas que, quando são vistas no ultra-som, podem ser descritas como pequenos cistos.
No início da fase folicular há uma estimulação desses folículos, até que um deles se torne o dominante, ou seja, produz uma quantidade de estrógeno suficiente para inibir a produção de FSH. Quando há essa queda do FSH, os outros folículos que estavam se desenvolvendo “murcham”, e param de amadurecer.
Ovulação:
Esse folículo dominante, ao produzir altas doses de estrógeno, induz uma grande liberação do LH, que é chamada de “pico de LH”. É esse “pico de LH” o responsável pela ovulação, ou seja, se não houver esse “pico de LH”, não há ovulação.
A ovulação é a saída do óvulo de dentro daquela camada de células produtoras de hormônios (que está no ovário), para dentro da tuba uterina, onde espera para ser fecundado por um espermatozóide.
Fase lútea:
Essas células da granulosa, sem esse óvulo dentro, agora se chamam corpo lúteo. O corpo lúteo, quando é visto no ultra-som, pode ser descrito como um cisto simples, e é completamente fisiológico (normal).
Esse corpo lúteo é mantido pelo hormônio LH, e produz predominantemente progesterona. Porém, como a progesterona inibe a produção do LH, ele acaba “murchando” aproximadamente 14 dias após a ovulação. Quando isso ocorre, resulta na menstruação.
Entenda o processo todo!!
Os hormônios hipofisários agem sobre os ovários; já os hormônios ovarianos vão agir sobre o endométrio.
A cada ciclo de 28 dias, existe um hormônio que atua nos primeiros 14 dias e outro nos outros 14 dias. O FSH, produzido pela hipófise, predomina na primeira fase do ciclo, fazendo com que o óvulo amadureça, ficando cheio de líquido. O estrógeno, que é produzido pelo óvulo, vai começar a agir sobre o endométrio, espessando-o desde o primeiro dia da menstruação.  Portanto, nessa primeira fase do ciclo, temos a liberação de FSH e de estrógeno.
Um outro hormônio secretado pela hipófise, o LH, começa a tomar mais força quase no meio do ciclo, e tem um pico na ovulação. O LH fragiliza o folículo maduro (ou folículo de de Graaf), e faz com que esse folículo se rompa, liberando o óvulo, que caminha em direção às tubas uterinas; esse óvulo poderá, eventualmente, ser fecundado por um espermatozoide.
O que sobrou do invólucro do folículo vai se transformar numa estrutura secretora, chamada de corpo lúteo ou amarelo.  Essa estrutura passará a secretar um outro hormônio, chamado de progesterona, cuja função é a de espessar as paredes do endométrio, tornando-a rica em vasos sanguíneos.
É interessante observar que a ovulação tem uma função dupla: liberar o óvulo e, ao mesmo tempo, promover a possível implantação de um óvulo fecundado na parede do endométrio, que se encontra tão vascularizada.  Esse processo de implantação do óvulo no útero é chamado de nidação. É onde o endométrio, posteriormente, vai começar a produzir a placenta, para garantir a nutrição do embrião. Ou seja, para que o endométrio se mantenha, é necessário uma gravidez, com níveis altos de estrógeno e progesterona.
Se o óvulo não for fecundado, o corpo amarelo vai se desintegrar, formando uma estrutura chamada de corpo albicans. Como era o corpo lúteo que mantinha os níveis de estrógeno e progesterona altos, com o desaparecimento dele os níveis de hormônio desabam; sem os hormônios, o endométrio descama, dando origem à menstruação. Daí, um outro ciclo se inicia, repetindo o mesmo procedimento.

                      

Biologia - Sistema Reprodutor Masculino


O Sistema Reprodutor Masculino é formado por órgãos internos e externos, que passam por um lento amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as células sexuais ficam disponíveis para originar outro ser.

Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino

Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: testículos, epidídimos, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis.
Testículos
Os testículos são duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados chamados "tubos seminíferos". Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) masculina e diversos hormônios, entre eles, a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc.
Epidídimo
O epidídimo é um canal alongado que se enrola e recobre parte da superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os novos espermatozoides produzidos são armazenados.
Canal Deferente
O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo, passa pelas pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da bexiga, alarga-se formando uma ampola, recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra. O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o “esperma” ou “sêmen”.
Vesícula Seminal
A vesícula seminal são duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga, que produzem o "líquido seminal", (secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação da urina e protege os espermatozoides), além de ajudar seu movimento até a uretra.
Próstata
A próstata é uma glândula, localizada sob a bexiga, que produz uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.
Uretra
A uretra é um canal que serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. A uretra vai do interior do pênis até a ponta da glande, onde há uma abertura pela qual o sêmen é eliminado.
Pênis
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso e serve para os sistemas: excretor (eliminação da urina pela uretra) e reprodutor (copulação).
Doenças do Sistema Reprodutor Masculino
O câncer de testículo representa 1% dos cânceres masculinos sendo que o aparecimento de nódulos (caroços) é indolor. Dessa maneira, se notar alguma anormalidade, deve-se procurar um urologista (médico especialista nos sistemas urinário e renal e nos problemas sexuais masculinos).
Por outro lado, o câncer de próstata é um dos tipos mais diagnosticados em homens a partir dos 40 anos. Os sintomas são: ardência ao urinar, levantar-se várias vezes à noite para urinar, diminuição do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar, presença de sangue na urina, entre outros.
Espermatogênese
Os testículos encontram-se nas bolsas escrotais, devido à necessidade de uma temperatura inferior à corporal para a sobrevivência dos espermatozóides. Nos epidídimos são segregadas hormonas, enzimas e nutrientes que auxiliam a maturação final dos espermatozóides.
Na figura esquemática de um corte de um testículo pode observar-se que existem diversos compartimentos, separados por septos radiais, (de 200 a 300) aos quais se dá o nome de lóbulos testiculares, existindo em cada um destes quatro túbulos seminíferos.
Na parede dos túbulos seminíferos existem as células de Sertoli, células volumosas cuja membrana envolve células da linha germinativa em desenvolvimento atuando como uma barreira protetora entre as células e as substâncias prejudiciais que circulam no sangue.
No tecido localizado entre os túbulos seminíferos existem as células de Leydig ou células intersticiais que produzem testosterona.
A espermatogênese é o processo de diferenciação das espermatogónias em espermatozóides, que, a partir da puberdade, ocorre nos testículos e implica divisões mitóticas e meióticas; consiste em quatro fases: multiplicação, crescimento, maturação e diferenciação.
  • As células germinativas primitivas encontram-se presentes nos testículos durante o desenvolvimento embrionário e a infância.
  • As espermatogônias têm origem na divisão mitótica seguida de diferenciação das células germinativas primitivas (ou imaturas), que se encontram no bordo da membrana dos tubos seminíferos;
Multiplicação
  • A espermatogénese inicia-se com a multiplicação celular das espermatogônias (mitose). De cada duas espermatogônias formadas, uma volta a dividir-se por mitose e a outra prossegue a espermatogênese, assegurando assim a provisão constante destas células.
Crescimento
  • É o intervalo em que a espermatogônia pára de se dividir e passa por um período de crescimento através de síntese de nutrientes. Com o aumento, quase imperceptível, de volume, a espermatogônia transforma-se em espermatócito I.
Maturação
  • Cada espermatócito I (célula diplóide) experimenta a divisão I da meiose, originando células haplóides (n=23, cada cromossoma com dois cromatídios), os espermatócitos II.
  • Segue-se depois a divisão equacional da meiose originando os espermatídios, células haplóides com uma cromatíde por cromossoma.
Diferenciação ou Espermiogênese
  • Após se terem formado, os espermatídios deslocam-se para o lúmen dos túbulos seminíferos, onde sofrem a etapa final da espermatogénese – a Espermiogênese.
  • Ocorrem apenas alterações citológicas, originando os espermatozóides tendo em vista apenas a adequação dos gâmetas à deslocação para alcançarem o oócito II e o fecundarem.
Caracterização do processo:
  • Grande parte do citoplasma e do respectivo conteúdo é fagocitada pelas células de Sertoli, com uma redução substancial da dimensão dos espermatozóides.
  • O núcleo encontra-se na cabeça do espermatozóide, torna-se compacto, embora não se verifiquem modificações no conteúdo genético e é recoberto por um capuz formado por vesículas do Complexo de Golgi – acrossoma – que possui enzimas que, quando libertadas, permitem perfurar a camada protetora do ovócito II.
  • As mitocôndrias, responsáveis pela produção de energia, concentram-se na peça intermédia, fornecendo energia para os batimentos do flagelo, essenciais à locomoção no aparelho feminino.
  • O flagelo desenvolve-se, sendo formado por filamentos que, quando batem, impulsionam o espermatozóide.
  • Os espermatozóides são depois libertados para o lúmen dos túbulos seminíferos, de onde passam para os epidídimos onde acabam a sua maturação, tornando-se móveis.
  • Posteriormente seguem pelos canais deferentes onde se misturam com as secreções seminal e prostática formando o esperma, que é libertado na ejaculação.
Nota:
A espermatogênese demora cerca de 64 dias e é um processo contínuo, sendo possível encontrar células em diferentes estádios de desenvolvimento ao longo dos túbulos seminíferos. Qualquer problema ou modificação temporária das condições de espermatogênese pode, assim, originar problemas de fertilidade por um período de dois a três meses.
Uma vez iniciado, o processo de espermatogênese nunca mais termina.


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Tutor Online!

Com o ENEM chegando o blog abriu uma nova ferramenta de apoio para você estudante, agora contamos com um tutor online. 
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1° mande um E-mail para: tutor.online.ajuda@gmail.com
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3° Você ainda pode fazer perguntas que em um prazo de 3 dias (No máximo), você terá recebido a resposta por E-mail.


Aproveite mais essa Ferramenta!! :D